terça-feira, 15 de julho de 2014

Sindicato chama metalúrgicos da Fras-le a Agrale - São Cristovão para assembleia decisiva da campanha salarial




Presidente em exercício, Luis Carlos Ferreira convensa com
trabalhadores da Fras-le

Na manhã desta terça-feira, 15, o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região esteve nas empresas Fras-le e Agrale – Unidade do São Cristovão para convocar os trabalhadores para a grande assembleia que será realizada na próxima sexta-feira, 18, às 10 horas em frente ao sindicato. Assembleia esta, que vai reunir toda a categoria para chamar a atenção da sociedade e mostrar a insatisfação com o valor de reajuste proposto pelos patrões, zero de aumento real e nada em direitos. Durante as assembleias desta manhã os trabalhadores foram informados sobre o andamento da campanha salarial, sobre a crise inventada pelos patrões e sobre a importância de união da categoria nesse momento.
“Estaremos convocando os trabalhadores para que na sexta, juntos, possamos decidir os rumos da nossa campanha salarial. Nós sempre estivemos abertos para o diálogo, queríamos uma negociação saudável e democrática, porém os patrões desrespeitaram os trabalhadores tentando ajuizar o dissídio na justiça”, destaca o presidente em exercício, Luis Carlos Ferreira.
O diretor do sindicato Jorge Rodrigues ressalta que o dissídio é um momento de conversa entre os patrões e quem constrói a riqueza para eles não pode ser tratado com desrespeito dessa forma. “O SIMECS simplesmente parou de negociar com os trabalhadores e jogou para a justiça, lavou as mãos. Não é a justiça que faz a mudança, somos nós, trabalhadores. Por isso, na sexta vamos demonstrar a nossa indignação, que trabalhador merece ser respeitado e valorizado”. 
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Carlos Barbosa, Todson Marcelo, esteve participando das atividades em apoio  aos metalúrgicos de Caxias. “Os patrões querem impor uma derrota aos trabalhadores pois não estão satisfeitos com os avanços que conquistamos dia a dia. Precisam entender que não são vítimas. Precisamos de avanços tecnológicos, mas também precisamos investir no trabalhador, valorizar essa mão de obra qualificada. O dissídio é um momento de debate, de avançar em direitos. Nada se modifica sem atitude. Juntos nós conseguimos!”, salienta.

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