quarta-feira, 30 de julho de 2014

Jornada de lutas dos metalúrgicos segue pela região


Na manhã desta quarta-feira o sindicato esteve informando os trabalhadores da Tramontina de Garibaldi sobre o andamento da Campanha Salarial 2014




Seguindo com a jornada de lutas, após uma tentativa frustrada de conciliação com o Simecs, na última sexta-feira, 25, no Tribunal Regional do Trabalho - 4ª Região, em Porto Alegre, o Sindicato na manhã desta quarta-feira, 30, esteve conversando com os trabalhadores da Tramontina de Garibaldi a respeito do dissídio da categoria, da crise inventada pelos patrões e sobre o desrespeito da patronal que se nega a negociar e ainda fazem chantagem com os trabalhadores e com a sociedade.
“O Simecs ofereceu 6,5%, isso não pode nem ser chamada de proposta. Estamos aqui para informar os trabalhadores do que acontece, da realidade, do descaso da patronal com quem produz a riqueza da cidade e do país. O produto que os metalúrgicos produzem é muito valorizado, a mão de obra, o trabalho, não é. A Tramontina em 2013 teve um crescimento de 17%, a expectativa neste ano é de 15%. E os trabalhadores não merecem nada, só trabalho e mais trabalho? Queremos e mercemos valorização”, destaca o presidente em exercício Luis Carlos Ferreira.
Durante a semana segue a jornada de lutas por valorização nas portas das fábricas. Na sexta-feira, 1º de agosto, acontece a segunda reunião de cociliação no TRT. 
Campanha Salarial 2014, valorizar o trabalhador é fortalecer o Brasil.


Sindicato tenta o diálogo, mas patrões seguem intransigentes





O Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região prioriza o respeito, o diálogo e a democracia. Por isso, solicitou através de seu Departamento Jurídico, uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho – 4ª Região (TRT4) que foi realizada no dia 25. No entanto, não houve avanços na Campanha Salarial 2014 da categoria metalúrgica. Os patrões seguem intolerantes e não demonstram interesse em negociar.

“Mais uma vez o sindicato se dispôs ao diálogo, para tentar o acordo. Porém, os patrões, novamente, demonstraram desrespeito com a categoria que tanto se esforça para produzir. No período referente ao dissídio houve um excelente desempenho das indústrias, grandes lucros e investimentos. Quem está em crise não investe, não cresce. Esses lucros devem sim ser revertidos para os trabalhadores que tanto contribuíram com esse crescimento. O repasse de aumento real é mais do que justo”, destaca Luis Carlos Ferreira, presidente em exercício do Sindicato.
Como não houve avanços a desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse marcou nova audiência para a próxima sexta-feira, 1º de agosto, em Porto Alegre.

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