quarta-feira, 18 de junho de 2014

Na próxima segunda-feira acontece a terceira rodada de negociações da Campanha Salarial 2014 dos metalúrgicos




Na próxima segunda-feira, 23, acontece a terceira rodada de negociações da Campanha Salarial 2014 entre o Sindicato dos Metalúrgicos e sindicato patronal (SIMECS). A reunião será realizada a partir das 9h30min na FTEC, próximo ao Iguatemi Caxias.
Nas primeiras reuniões, realizadas nos dias 09 e 16, não houve avanços e foram classificadas como frustrantes pelos trabalhadores. O motivo: a postura dos patrões que insistem em uma estratégia de arrocho salarial, baseada num discurso de crise que não condiz com os resultados que as empresas locais têm obtido nos últimos anos. O Sindicato dos Metalúrgicos manifestou a disposição para a construção de um acordo e mambas as ocasiões, porém, esbarrou na postura dos patrões que insistem em artificializar uma situação de crise, que não bate nem com a realidasde atual e nem com as previsões do setor.
Na opinião do Sindicato dos Trabalhadores, esta postura demonstra que os patrões estão longe de valorizar o trabalhador nesse dissídio e não estão priorizando o acordo. A proposta apresentada pela patronal na segunda reunião é a de manter o mesmo texto das cláusulas sociais de 2013 e reajuste salarial conforme o índice do INPC, da inflação. “Repor a inflação não é aumento de salário. Nós queremos é aumento real e este índice é inaceitável” destaca o presidente em exercício do Sindicato, Luis Carlos Ferreira.


Reivindicações


Neste ano, os metalúrgicos estão reivindicando 13,5% de reajuste salarial e mais de 70 cláusulas sociais. O dissídio da categoria é sempre calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período de junho de um ano ao outro, mais o crescimento das empresas no mesmo período. Entre as cláusulas sociais reivindicadas a redução da jornada de trabalho, transporte e alimentação subsidiados, auxílio-creche para crianças de até 6 anos, equiparação salarial entre homens e mulheres e também nos casos de trabalhadores com a mesma função, auxílio-lanche para estudantes e uma atenção especial na situação dos mensalistas que trabalham 5 dias por ano de graça para os patrões.
Além disso, neste ano, uma das cláusulas será a instituição de intervalos de 15 minutos a cada 2 horas trabalhadas conforme a Norma Regulamentadora 15, além da aplicação da NR 12 que trata de segurança no trabalho. Uma das bandeiras a ser defendida nesta campanha salarial é a elevação do piso da categoria para R$ 1.500.

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